Batida entre caminhão e trem deixa dois feridos e causa vazamento de óleo em rio de SC

Policial
Guaramirim (SC) | 03/06/2018 | 18:57

Informações: G1SC
Foto: Defesa Civil

A batida entre um caminhão e um trem em Guaramirim (SC), na madrugada deste domingo (3), deixou dois feridos e causou o vazamento de óleo no rio Quati. Defesa Civil e a empresa do veículo ferroviário atuaram na tarde deste domingo na contenção do combustível na água. Duas máquinas e um vagão do trem saíram do trilho.

A empresa Rumo, responsável pela veículo ferroviário, confirma em nota o acidente e afirma que "houve um pequeno vazamento de óleo diesel do tanque de uma das locomotivas. A empresa acionou a Defesa Civil e encaminhou uma equipe técnica ao local para conter o vazamento. O trânsito na rodovia está bloqueado e a Polícia Rodoviária oriente os motoristas. Equipes trabalham no local para desobstruir o trecho o quanto antes".

A Polícia Militar Rodoviária (PMRv) informou que, com o acidente, a SC-108 ficou interditada próximo ao km 27, onde o trem saiu do trilho. Dois guindastes trabalharam na desobstrução da via e outra locomotiva foi chamada para remover os outros vagões.

Acidente

O acidente ocorreu por volta das 5h30. Conforme a Defesa Civil, o motorista do caminhão acreditou que daria tempo de atravessar antes da passagem do trem e acabou colidindo na tração das duas máquinas, onde fica o maquinista.

O caminhoneiro foi levado pelo Samu ao Hospital São José de Jaraguá do Sul (SC) com suspeita de fratura na perna, conforme os bombeiros voluntários. O maquinista sofreu dores na coluna e foi levado ao Hospital Santo Antônio de Guaramirim para avaliação médica.

Com a batida, cerca de 2,5 mil litros de óleo diesel, o combustível do trem, e mais mil litros de óleo lubrificante vazaram no rio Quati, de acordo com a Defesa Civil. O veículo retornava do Porto de São Francisco do Sul (SC) com vagões vazios. Depois do acidente, as duas máquinas do trem tombaram.

Até 13h05, cinco barreiras para absorção do óleo haviam sido colocadas na água. O coordenador explicou que, com as barreiras, é feita a contenção, para que o óleo não atinja uma extensão maior do rio. Com outro equipamento, o combustível será bombeado para ser retirado da água.

Durante a tarde, foram colocadas mais barreiras, desta vez de um material mais forte, trazidas pela empresa. Segundo o coordenador, elas foram distribuídas em uma extensão de 1,5 quilômetro pelo rio. Na segunda-feira (4), representantes do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) devem comparecer ao local para avaliar o dano ambiental.