Mulher natural de São Lourenço do Oeste foi morta pelo pai; ele confessou o crime

Policial
Piraquara (PR) | 13/06/2019 | 21:27

Informações e foto: G1PR

O pai da terapeuta ocupacional Aline Miotto Nadolny, 27 anos, foi preso preventivamente - por tempo indeterminado - nesta quinta-feira (13), em Piraquara (PR). Ela foi encontrada morta, em 6 de junho, ao lado da Colônia Penal Agrícola de Piraquara.

Pela manhã, Luiz Carlos Nadolny, 48 anos, prestou depoimento à polícia e confessou o crime. A motivação, segundo ele, foi um problema familiar. O G1 tenta contato com a defesa dele. A prisão foi autorizada pelo juiz Rubens dos Santos Junior, da Vara Criminal de Piraquara.

Segundo a polícia, o corpo da terapeuta foi encontrado pelo marido dela. Ele relatou à polícia que a mulher tinha desaparecido na manhã do mesmo dia. O corpo da jovem tinha sinais de violência, com ferimentos no rosto. Conforme a polícia, ela foi enforcada com um cachecol, que pertencia a ela.

A jovem Aline Miotto Nadolny era natural de São Lourenço do Oeste (SC) e estava morando em Curitiba (PR) com o companheiro, no bairro Alto da XV. Em 6 de junho ela saiu a pé e, a quase dez quadras do apartamento onde morava, o sinal do celular dela parou de funcionar. Segundo a polícia, isso aconteceu por volta das 6h.

Nove horas depois, o corpo da jovem foi encontrado em um matagal, ao lado da Colônia Penal Agrícola em Piraquara - há 22 quilômetros de distância de onde o celular dela parou de dar sinal. A informação da polícia é de que a vítima prestava serviço no presídio. Contudo, o Departamento Penitenciário do Estado do Paraná (Depen) afirmou que ela não fazia parte do quadro de funcionários da Colônia Penal Agrícola.

Segundo o Instituto Médico-Legal (IML), a causa da morte foi esganadura. O companheiro dela prestou mais de três horas depoimento no sábado (8). No depoimento, ele disse que percebeu que havia algo errado quando ele mandou mensagem para a mulher e, horas depois, ela ainda não havia respondido.

O companheiro ainda disse que ligou para o lugar onde ela trabalhava e foi informado que ela não tinha ido trabalhar. Durante as investigações, a polícia apreendeu o computador e o celular do companheiro dela. Conforme a polícia, havia também a suspeita de envolvimento de presos na morte de Aline. A Delegacia de Piraquara é quem investiga o caso.