Autor: Marcelo Coan
Foto: Reprodução/Facebook
Numa conversa em São Lourenço do Oeste, representantes de empresas instaladas na área industrial de São Paulinho, políticos, Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), Associação Empresarial de São Lourenço do Oeste (Acislo), empresa que executa obras na SC-157 e Prosul estiveram reunidos com o secretário de Estado da Infraestrutura, João Carlos Ecker. A reunião aconteceu no sábado (14).
O objetivo da reunião foi discutir a instalação de um trevo de acesso a comunidade de São Paulinho e a área industrial daquele local. Embora no projeto de recuperação e reestruturação da SC-157 esteja previsto a construção do trevo, a empresa executora enfrenta alguns problemas para a desapropriação da área exigida para a obra.
Em algumas ocasiões, representantes da Prosul alegaram que os proprietários da área pediram um valor acima do praticado no mercado imobiliário.
O presidente da Câmara Municipal, Walmor Jose Pederssetti — que desde segunda-feira (16) está licenciado do Legislativo —, disse que na reunião ficou definido que o trevo irá sair. Segundo ele, devido ao volume de veículos pesados e a proximidade com uma curva acentuada, o trevo precisa ser construído. “Apenas falta o Deinfra formalizar a documentação para que os proprietários possam autorizar a intervenção”.
O superintendente regional do Deinfra, Antonio Luiz Zamignan, disse que na terça-feira (17) houve uma nova conversa, desta vez com os proprietários das áreas que precisam ser desapropriadas.
O objetivo era chegar a um entendimento sobre o assunto. “Vamos buscar uma solução administrativa e amigável, pois é uma obra importante e não dá para perder a oportunidade”. Ele acredita que talvez esteja faltando um pouco de diálogo entre as partes.
De acordo com Zamignan, a discussão existe, pois a faixa de domínio não é suficiente para atender o que é proposto pelo projeto, ou seja, a instalação de um trevo com alças maiores. Ele contou que já houve algumas tentativas de negociação, contudo, os proprietários se posicionaram contrários, alegando que o valor de indenização é baixo. “Acho que faltou aprofundar um pouco a conversa”, disse e explicou que inicialmente a ideia é fazer um acordo. Contudo, há a possibilidade de exigir a desapropriação de forma judicial.
Conforme o superintendente regional do Deinfra, na terça-feira (17) houve alguns avanços, porém não foi possível sair da reunião com uma decisão. Nesta quarta-feira (18) Zamignan volta a tratar do assunto com os proprietários da área necessária para instalação do trevo. A intenção é chegar a um entendimento amigável para que o processo ganhe agilidade.
Obras
Questionado sobre as obras da SC-157, Zamignan falou que o trabalho no trecho entre São Lourenço do Oeste e Formosa do Sul está acima da expectativa. Segundo ele, mais de 80% da obra já foi executada. Embora num ritmo mais lento, ele disse que os outros dois trechos estão dentro daquilo que foi programado.
Mesmo que alguns trechos estejam adiantados, o superintendente regional do Deinfra explicou que ainda não há nenhum ponto em que as obras foram concluídas. “Tem uma boa parte da pista regularizada que aguarda a camada final de asfalto”.