Autor: Angela Maria Curioletti/Portal Minutta
Fotos: Reprodução/Internet
Os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), conseguiram reagir ao bloqueio dos plenários das duas Casas por parlamentares da oposição bolsonarista, na quarta-feira (6). A estratégia busca garantir a continuidade dos trabalhos legislativos diante do protesto iniciado na segunda-feira (4) contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O Portal Minutta entrou em contato com alguns parlamentares de Santa Catarina para saber como foi a semana e a opinião de cada um sobre a situação.
Ana Paula Lima (PT), deputada federal e vice-líder do governo Lula, disse que o que aocnteceu essa semana "foi um absurdo de parlamentares que não querem o bem do Brasil". Para ela, são pessoas que não entenderam o resultado das urnas em 2022 e não quiseram dar continuidade a debater projetos importantes na Câmara Federal. "Foi uma afronta à democracia brasielira, mas, principalmente, ao presidente da casa (Hugo Motta), porque naquele tumulto todo não aconteceu nenhuma votação importante para o Brasil."
Valdir Cobalchini (MDB), deputado federal da reigão Oeste, entende que isso é o reflexo da polarização e radicalização que tomou conta da política brasileira, incluindo os três Poderes. Para ele, no Executivo tem o presidente Lula (PT) que, em meio a crise econômica e ao tarifaço, não desce do palanque e só pensa na próxima eleição. No Legislativo, a obstrução da pauta na força física e não no regimento. E no judiciário, diz o deputado, em especial ao ministro Alexandre de Moares, que tem estrapolado de suas conpetências, comentendo abusos e exageros que são inaceitáveis. "Acho que está na hora de cada um cumprir suas funções constitucionais e pautas que interessam o Brasil e o povo brasileiro."
Outros parlamentares contatados pelo Portal Minutta não deram retorno até o fechamento desta matéria, entre eles o senador Esperidião Amin.